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Vai Tomar No Kuka Bar

Situado em um dos bairros mais populares, o Jardim América de Goiânia, este é um relato pessoal sobre o meu bar favorito. Convido você a conhecer o lugar que, para mim, é sinônimo de boas conversas, música e amizades que resistem ao tempo.



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Hoje vou falar um pouco sobre um lugar que eu gosto muito de frequentar. Depois de trabalhar, cuidar da família, da casa e ainda tentar manter uma vida razoavelmente saudável indo à academia, a gente tem o direito de ir para um lugar onde se sente bem — onde pode sentar no balcão e ter uma verdadeira sessão de terapia com o dono do bar ou com os amigos que trabalham lá.






Lá pelos anos de 2004 ou 2005 — não lembro bem o ano — conheci um bar que se tornaria, definitivamente, o meu ponto de encontro por vários anos da minha vida. Naquela época, com meus vinte e poucos anos, eu mergulhava de cabeça naquele ambiente: um mundo de rock misturado com a galera do motociclismo, com o ronco das motos chegando e saindo. Para um garoto de 22 anos, aquilo era simplesmente foda.


Voltando aos dias de hoje, sigo o caminho rumo a um dos bairros mais tradicionais de Goiânia, conhecido pelos bares que já fizeram história, como o Falange e o Alternativo, ambos com uma pegada blues. Pegando a T-9, passo pelo Gelim — com sua ótima estrutura, mesas de sinuca e música de primeira — até dobrar à direita e chegar ao oásis dos roqueiros e baladeiros de Goiânia: o Bar do Kuka.


Além da cerveja gelada e da comida deliciosa, o Bar do Kuka é o ponto de encontro de amigos vindos de todos os cantos da cidade. O bar comemora seu aniversário todo ano com shows de bandas locais e ainda conta com uma área kids para os pequenos roqueiros.


Chegando lá, você pode escolher sentar do lado de fora, curtindo o clima mais fresco e o estilo autêntico de boteco goiano. Ou pode ficar na parte interna, com aquele ar de pub — mesas retrô, poltronas de ônibus das antigas e super confortáveis, perfeitas para curtir a dois (a minha opção favorita).


Mas o que mais me ganha é o balcão. Um verdadeiro divã. Sentar ali é como entrar em outro mundo, com o som do rock — às vezes pesado, às vezes mais leve — embalando o ambiente. Entre uma música e outra, chega um brother das antigas e solta: “Bora tomar um Jägermeister?”. Aí vem o Kuka com aquele tubo de ensaio, direto da máquina, servindo o drink gelado pra gente virar ou saborear devagar.


No fim da noite, voltando pra casa, ainda rola aquela parada no PIT DOG da 10 pra repor as energias e encerrar o rolê com chave de ouro.


Esse é um depoimento sincero sobre um dos meus lugares preferidos.

Espero encontrar vocês por lá.




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