Hoje nossa Sexta Musical é uma homenagem ao precursor do Blues no Brasil, cultuado e admirado pela sua técnica e feeling, Blues Boy deixou uma grande lacuna na música e um legado muito importante para as novas gerações.
Celso Blues Boy deu um sotaque brasileiro ao blues. A revista Backstage colocou o músico entre os 20 maiores guitarristas da história; BB King, expressão máxima do blues, o reverenciou ao dividir palcos e estúdio com ele. Fato é que Celso fez história desde a metade dos anos 70. Com apenas 17 anos integrou o grupo de Raul Seixas e arregimentou fãs ao empunhar a guitarra nas bandas Legião Estrangeira e Aero Blues, considerado o primeiro grupo de blues do Brasil. Esses mesmos fãs viram Celso galgar os degraus da fama nos anos 80. Sua estréia solo, em 1984, com “Som na Guitarra”, é um clássico absoluto, não só pelos hits que contém (“Aumenta que isso aí é rock'nroll", “Blues Motel”), mas por espalhar aos quatro cantos do país a notícia de que havia bom blues sendo feito no Brasil. A década de 80 foi mesmo pródiga para o guitarrista: é dessa época outros hits como “Marginal” (ao lado de Cazuza), “Damas da Noite”, “Tempos Difíceis”, “Fumando na Escuridão”, “Sempre Brilhará” e as trilhas de “Rock Estrela” e “Bete Balanço”. Na década de 90 ele gravou o excepcional “Vivo” no Circo Voador (RJ). Foi também quando passou a se apresentar regularmente na Europa, se tornou amigo de BB King.
Em 2008, Celso Blues Boy lançou seu primeiro e único DVD, intitulado “Quem Foi Que Falou Que Acabou o Rock n’Roll ?”, gravado no Circo Voador, no Rio de Janeiro. Em 2011, lançou o CD “Por um Monte de Cerveja”, que teve a participação do grupo Detonautas. Celso Blues Boy faleceu em Joinville, no norte de Santa Catarina, no dia 6 de agosto de 2012, em decorrência de um câncer na garganta.
Apresentação:
“Este projeto foi contemplado pelo Edital de Arte nos Pontos de Cultura Aldir Blanc - Concurso nº 02/2021-SECULT-GOIÁS – Secretaria de Cultura - Governo Federal"....
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