"Produto Bom"
Bem-vindo ao blog da Toca Coletivo! Aqui você pode conferir matérias sobre bandas, eventos, lançamentos, produtores e um pouco sobre do que acontece na esfera cultural de Goiânia.
Hoje a gente traz o lançamento do EP com o título "Produto Bom" da banda União Clandestina. Uma entrevista inédita com o líder da banda Murilo Matos.
Como a banda começou? Conte um pouco da trajetória de vocês…
A banda começou no ano de 2013, quando a galera que se conhecia da faculdade resolveu se juntar e musicalizar as ideias que tinham, nesse meio tempo algumas formações se passaram, até chegar no quarteto atual. No ano de 2017 conquistaram a primeira colocação no festival Hip Rock, onde começaram a se destacar no cenário de bandas de rock na cidade de Goiânia, berço de muitas bandas consagradas. A banda já participou dos principais festivais de música da região como Festival Vaca Amarela, Goiânia Noise entre outros, e vem preparando um novo EP, intitulado “Produto Bom” que deve ser lançado no mês de novembro deste ano.
Qual é a pegada da banda? O que o público pode esperar desse novo lançamento?
A pegada que procuramos pra esse Ep, é o que já fazemos, um som que mistura os elementos que curtimos, como influências do rap, metal, reggae e o groove que sempre gostamos de ter nas composições, a gente curte a brasilidade no som, e isso faz a gente curtir essa mistura, sem perder a identidade, a ideia é reta nas letras, no fim a pegada é meio que União Clandestina mesmo. rsrs
Qual o nome do novo álbum?
Na verdade será um EP, “Produto Bom”.
Data de Lançamento?
Previsão é pro mês de Novembro, nos próximos dias já deve ficar pronta a arte do EP, então já divulgaremos a data.
Vai estar disponível em quais plataformas?
Todas as plataformas digitais, como Spotify, Youtube Music, Deezer, Apple Music
Vocês foram os ganhadores do Festival Hip Rock, qual foi a importância deste prêmio para vocês?
Cara, este prêmio com certeza mudou a nossa trajetória, porque depois dele, conseguimos investir na primeira live da banda, que foi um sucesso e acabou nos trazendo muitas oportunidades, do festival em diante, a gente passou a tocar muito mais nos festivais e começamos a ter um público que não tínhamos.
Qual foi o impacto da pandemia para a banda?
Foi foda, por que estávamos com vários roles pra acontecer, festivais e tudo que uma banda quer, tocar, estava rolando as oportunidades, mas infelizmente o pior é ver que muita gente perdeu pessoas queridas, por outro lado, a coisa aconteceu mais digitalmente, os números dizem que as pessoas começaram a ouvir mais música, e as plataformas cresceram, pra alguns foi bom, pra outros não.
Conseguimos produzir e sobreviver diante disso, então foi massa, torcemos pra que isso passe logo e todos possam curtir um rock, de boa, nos lugares.
Qual a importância da cena cultural de Goiânia para vocês?
Cara a cena cultural de Goiânia é importante pois, apesar de rolar alguns impasses, devido à política, e tudo mais, acontece. Tem muitas pessoas interessadas que fazem acontecer, tem quem lute e se esforce de muito coração pra que a arte e a cultura aconteça em Goiânia, coisa que as vezes deveria ser normal, mas diante das situações políticas que vivemos, e de pessoas que não valorizam a arte e cultura, acaba sendo uma luta, mas que acontece, e o rock é isso, resistência.
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